As epidemias provocadas pelo aedes aegyti (1) vão matar,
inutilizar, prejudicar milhares de pessoas ou muito mais até a Humanidade
descobrir fórmulas de enfrentamento eficazes. Por enquanto a solução é fugir
dos mosquitos, descobrir seus focos, isolar pessoas infectadas, tratá-las para
que tenham um mínimo de sequelas ou até em casos extremos a morte.
Navegando pela internet descobrimos que muito já foi feito
para espantar mosquitos (2) e já iniciaram
pesquisas excelentes para detectar a presença de insetos em função do ruído (3) que provocam voando,
acasalando etc.
Com certeza seria ótimo se todos tivessem percebido a
importância de aparelhos para alertar sobre a presença de insetos há tempos,
afinal o mosquitinho bandido existe há milênios, apenas, como é natural, sofreu
mutações que talvez aqueles radicalmente contrários ao darwinismo queiram
negar. Agora é um dos nossos inimigos públicos.
Pessoas com bons ouvidos perdem o sono quando mosquitos
aparecem. Na nossa juventude essa era uma desculpa para sair dando tapas em
tudo quanto aparecesse pela frente.
E agora?
A idade e a poluição sonora trouxeram a surdez, para nós e
milhões de outras pessoas pelo mundo. Pior ainda para quem sempre teve
dificuldades para ouvir ou nasceu sem essa capacidade sensorial. Ouvindo mal,
enxergando pior a preocupação aumenta. Como poderemos enfrentar insetos e
outros bichos com características bem definidas e agressivos, se não mortais?
Vivemos em tempos de improvisações e interesses públicos,
discretos e até impublicáveis. Será que o dinheiro de combate a endemias e
epidemias é bem aplicado?
A engenharia e a biologia podem em bons laboratórios e com
empreendedores eficazes fazer milagres. O exemplo vemos na FAPESP (3) onde parece existir
um excelente projeto já bem desenvolvido; talvez com um pouco mais de recursos
possam agilizar seus trabalhos de P&D e salvar muita gente, com destaque
para as pessoas com deficiência sensorial.
Fundações e universidades[1]
mais a indústria e ONGs devem seguir o exemplo que viabilizou o trabalho citado (3) , uma demonstração
que não é impossível criar produtos a partir de sinais e sons emitidos pelos
insetos para evitá-los, neutralizá-los e até matá-los, se necessário.
Esse período extraordinário de crise na Saúde assusta,
contudo, a situação em que nosso país está. Com certeza nossos governantes
precisarão definir com clareza e seriedade prioridades para utilização dos
recursos existentes.
O combate aos efeitos danosos do aedes aegypti modernizado
pela Natureza é fundamental à nossa sobrevivência, não pode demorar.
Cascaes
11.01.2016
1. Mosquito da Dengue. dengue.org.br. [Online]
http://www.dengue.org.br/mosquito_aedes.html.
2. IMAGENS DE
SENSORES DE MOSQUITOS. Mercado Livre. [Online] GOOGLE. [Citado em: 11 de
01 de 2016.] https://www.google.com.br/search?q=sensores+de+mosquitos&rlz=1C1ASUC_enBR623BR623&espv=2&biw=1680&bih=915&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwiqvN6nh6PKAhUBFZAKHaQxAUAQsAQIVQ.
3. Batista, Gustavo
Enrique de Almeida Prado Alves e FAPESP. Sensor identifica insetos através do
batimento das asas. EPOCH TIMES. [Online] 14 de 07 de 2014.
https://www.epochtimes.com.br/sensor-identifica-insetos-atraves-batimento-das-asas/#.VpRQ4xUrJaV.
[1] (3) Um grupo de
pesquisadores do Laboratório de Inteligência Computacional do Instituto de
Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP),
campus de São Carlos, desenvolveu – em parceria com colegas do Bourns College
of Engineering da University of California Riverside (UCR) e da filial
norte-americana da empresa brasileira Isca Tecnologias – um sensor capaz de
identificar e quantificar automaticamente diferentes espécies de insetos
voadores causadores de doenças ou pragas agrícolas.
Resultado de um projeto realizado com apoio da FAPESP,
da Fundação Bill & Melinda Gates e da Vodafone Americas Foundation, o
sensor foi descrito em um artigo publicado na edição de junho do Journal of
Insect Behavior.
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